Existe atualmente uma ampla gama de advogados, o que nos impede de saber se eles são bons ou maus profissionais. Neste artigo vamos dar algumas pistas para determinar qual é um bom advogado e qual não é.

Um advogado tem um bom relacionamento com seu cliente.
É essencial que todo advogado tenha um bom relacionamento com seu cliente. Isso implica ter uma comunicação fluida e transparente com ambos. Nesse sentido, é dever dos advogados informar seus clientes sobre o andamento do procedimento, bem como os detalhes que aparecem nele.
Se tal relacionamento for quebrado, é essencial que os advogados terminem sua representação. Ao fazer isso, eles devem informar sobre o status da administração, bem como as despesas incorridas.
Um bom advogado deve ter um critério de prevenção.
Antes de aconselhar qualquer cliente, é necessário que o profissional realize uma análise exaustiva do caso a ser tratado. Esta análise permite determinar se existem probabilidades de sucesso ou não. Se eles não existirem, os advogados devem determinar o caminho a seguir de acordo com seu julgamento profissional.
Nesse sentido, o advogado que aceita uma atribuição legal sem uma análise do assunto consultado é completamente desaconselhável. Portanto, não é aconselhável solicitar ao profissional uma resposta imediata (especialmente sobre honorários), sem ter uma entrevista anterior.
Nesse momento, todos os antecedentes do caso em questão devem ser disponibilizados ao profissional, a fim de obter uma resposta satisfatória ao assunto.
Um advogado nunca irá afirmar o sucesso da gestão.
Não obstante o fato de que o advogado tenha em mente quais serão as probabilidades de sucesso da administração, ele nunca deve afirmar seu sucesso. A profissão jurídica em geral depende das ações de terceiros, em relação às quais o profissional não tem controle da situação.
Um advogado correto concordará com suas taxas no início do relacionamento e nunca exigirá mais dessas taxas.
Um bom profissional concordará no início da relação de emprego as taxas que ele solicitará. Também detalhará as despesas processuais que serão incorridas para que o cliente conheça as despesas a serem pagas.
Nesse sentido, afasta-se do que deveria ser considerado um bom advogado, aquele profissional que exige valores injustificados a pretexto de procedimentos não acordados ou inexistentes. Isso implica tirar proveito da sua posição em relação ao seu cliente.
Um advogado observa as instruções do cliente.
Uma vez gerado o compromisso entre cliente e advogado, é essencial que este último observe as instruções do cliente. Isso acontecerá desde que essas instruções não sejam contrárias aos interesses do cliente, como sua ética profissional.
Um bom advogado não é aquele que vence todos os julgamentos.
Existem procedimentos que, por sua natureza, são impossíveis de “vencer”. Nesse sentido, um bom profissional não será aquele que vencerá todos os julgamentos, mas aquele que der uma resposta satisfatória ao cliente em relação ao assunto em questão. Nesse sentido, o ditado legal que indica “um acordo melhor é melhor que um bom julgamento” se torna carne.
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